Dois parágrafos do prefácio do meu romance, Maria, prestes a ser lançado.
"Em
cada diálogo com esse narrador, à moda Machadiana, levamos um chacoalhão, nos
sentimos inertes diante de tanto descaso, nos sentimos impotentes e até mesmo
coniventes em não gritar. A leitura de Maria vai além de percebermos o outro,
ela nos faz perceber o que temos, o que vivemos e o que somos no mundo, nesse
mundo onde quem pode mais chora menos.
Assim que adentramos na história, vivenciamos uma série de emoções e podemos enxergar obras já lidas pelo caminho. Assim como Aluísio Azevedo dá vida ao Cortiço, Adenildo Lima faz com que visualizemos o sítio de Maria, que assiste a todos, tão vivo e tão repleto de tudo, principalmente de sonhos, tais como aqueles vividos por Manuel Bandeira em Pasárgada. Assim, o sítio de Maria, personificado pelo autor, nos permite caminhar por ele e acompanhar a cada personagem como se estivéssemos lá."
Editora: Sendas Edições, um selo da Kotter Editorial
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