terça-feira, 30 de junho de 2020

A parteira

Trecho do prefácio:

"Esta é uma poesia de vozes e tradições misturadas, que proporcionarão experiências diferentes a cada leitura. Mas imagino que todas passem pela análise da sociedade brasileira por um viés de crítica diante da situação de orfandade em que se encontram milhares de brasileiros. A cada verso, o leitor é chamado a reparar a condição do outro, viver a experiência do outro, e, assim, reavaliar sua visão do mundo e suas atitudes para transformá-lo. (...)

A parteira é um poema de narrativas, de protagonistas que se alternam e se ligam por uma linha tênue, apenas um pequeno veio de água correndo que, no meu entendimento, é a vida. São vidas que estão por um fio, porque as histórias se passam na secura da nossa terra, onde tudo é escasso. Até o amor – um bem que, na caracterização dos personagens, parece nascer com as mulheres e que os homens ainda estão procurando".


Isabel de Andrade Moliterno - Mestra e doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (USP).


Capa do livro A parteira

Sinopse:

"A parteira, a meu ver, é o grito social mais urgente, depois de Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto; e Poema Sujo, de Ferreira Gullar, que li até hoje.


É uma narrativa artisticamente trabalhada! Modestamente eu sei reconhecer o valor de uma obra literária. Este poema é de uma riqueza inigualável! Em todos os aspectos, parece que nasceu do jeito que se lê, não me parece ter um desleixo, um excesso."

Dias Miranda

Escritor e dramaturgo

domingo, 21 de junho de 2020

É com pesar...

...É tão difícil aceitar quando alguém que a gente tanto ama nos deixa fisicamente
Isabel Andrade Moliterno, uma amiga, uma das pessoas mais próximas a mim. Foi minha professora na graduação, esteve presente na banca da minha dissertação de mestrado, era a madrinha de toda a minha literatura, lia todos os meus livros inéditos que eu mandava pra ela, e prefaciou o meu livro A parteira. Um ser humano sem igual. Hoje, 21 de junho, deixou de existir, fisicamente, dentre nós.
Confesso: nunca foi tão difícil escrever um texto como está sendo agora.
Guardarei comigo o sorriso e a poesia do existir
A vida quando se desfaz fisicamente
Se transforma em versos
Porque a existência é sim um poema
Que se eterniza feito essência
Nas lembranças e no existir
Que alguns chamam de amor
Outros
Chamam de eternidade


sexta-feira, 19 de junho de 2020

Finalista no Concurso Contos da Quarentena da TV Brasil 247

Sou um dos finalistas do Concurso "Contos da Quarentena", do 247

Foto divulgação do 247

"O concurso "Contos da Quarentena", lançado em abril pela Editora 247, responsável pelo site Brasil 247 e pela TV 247, está na reta final de sua realização. O júri da primeira etapa do concurso finalizou a leitura de 1.827 textos inscritos e elegeu dentre eles os 68 melhores contos."

Confira os classificados Aqui: