Versão: Adenildo Lima
Cálice: Chico Buarque e Gilberto Gil
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Que faz escorrer sangue demais
Como aguentar tanto ódio e rancor
Sentir a dor ou engolir calado
A morte do mestre Moa, resta agora
Gritar mais alto o silêncio dos inocentes
E fazer despertar a liberdade
Pois é melhor ser filho da outra
Noutra luta vencer a maldade
Esse fascismo que nos atordoa
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Que faz escorrer sangue demais
Como é difícil aguentar calado
Se calado o ódio avança
Quero lançar um grito humano
Na expectativa de ser escutado
Esse silêncio pode gritar mais alto
E impedir quem nos atordoa
Atordoado eu sigo atento
Num sentimento de amor e paz
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
De tanto ódio mataram Marielle
Fazendo emergir o coiso fascista
Como é difícil, pai, ficar calado
Com a voz presa na garganta
Esse fascismo solto no mundo
É preciso impedir seu avanço
Mesmo calado no olhar resta o sonho
De pessoas gritando ele não
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Que faz escorrer sangue demais
Talvez já esqueceram a ditadura
Que humilhou, torturou e matou
Hoje aplaudida pelo fascista
Vamos erguer a nossa voz
Vamos gritar um pouco mais alto
E impedir o ódio e o rancor
Seguir firme é preciso
Quero a paz e a democracia
Talvez já esqueceram a ditadura
Que humilhou, torturou e matou
Hoje aplaudida pelo fascista
Vamos erguer a nossa voz
Vamos gritar um pouco mais alto
E impedir o ódio e o rancor
Seguir firme é preciso
Quero a paz e a democracia
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Pai, afasta de mim o fascismo
Que faz escorrer sangue demais
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