O cantor e compositor Lucas Bueno lança o seu primeiro CD, Tinto, composto por dez faixas, pela gravadora Fina
Flor, 2016. Conta com as participações especiais de Beatriz Rabello, Nina Wirtti,
João Cavalcanti e Marcos Sacramento. E com um excelente trabalho instrumental:
Gabriel Grossi (Harmônica), Caio Márcio (violão e guitarra semiacústica),
Eduardo Neves (flauta e sax), Luis Barcelos (bandolim), Bebê Kramer (acordeom)
e Rogério Caetano (violão 7 cordas, produção, direção musical e arranjos).
Com o CD Tinto, Lucas Bueno nos
presenteia com o ritmo e a sonoridade suaves aos nossos ouvidos. É prazeroso
ouvi-lo, pois é um trabalho extremamente cuidadoso, repleto de profissionalismo,
amor e carinho pela música. Fica visível a dedicação do artista, cada faixa nos
transmite um som harmônico, que caminha tenuamente pela essência poética, e
isso chamo de arte.
Lucas Bueno, ao meu ponto de vista, sutilmente
visita a Bossa Nova. Mas não é Bossa Nova. É ele mesmo com sua característica e
estilo. Um olhar musical que nos faz viajar na linha do tempo, isto é, um
passeio pela sonoridade da música brasileira, considerada uma das melhores do
mundo. Porque ele, nesse CD, se apresenta com maturidade. Poucos artistas conseguem,
logo de imediato, ou seja, no primeiro trabalho, mostrar firmemente o seu
estilo com maestria.
E é o estilo que diz quem é o artista
para o público, pois ele é a essência provinda da luta e da batalha cotidiana
traçadas por todos que procuram se aventurar no mundo da arte. Falo isso por perceber que o CD Tinto deixa
muito claro a conjuntura musical do trabalho do cantor e compositor Lucas Bueno,
ao convidar profissionais de excelente qualidade da cena musical que, como
resultado final, chega às nossas mãos como um presente, e é, para quem aprecia
a boa música.
E como ouvinte e apreciador da boa
música que sou, destaco aqui a faixa 4, Arlequim. Assim como as outras, ela é
suave, gostosa de se ouvir, um acalento aos nossos ouvidos, e conta com a participação
especial de Beatriz Rabello, com sua voz doce e sensível, no sentido poético de
se falar, à música.
Assim como a canção, Eu que canto pra
sereia, faixa 9 do CD, que discorre pelos sonhos de uma menina que queria viver
a beleza da arte. E aqui entre nós, quem não quer viver a beleza da arte?
Agora aproveito e deixo a dica para
quem aprecia a boa música: o CD Tinto, do cantor e compositor Lucas Bueno...
Adenildo Lima
Observação: As fotos foram tiradas da página do facebook de Lucas Bueno.
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