O
artista plástico João Paulo de Melo, natural de Jurema, Pernambuco, domiciliado
em São Paulo há um pouco mais de dez anos teve, na abertura de sua exposição Invenção Contemporânea do Ser, no
sábado, 7 de junho, na rua Pascal, 1127, Campo Belo, SP, próximo ao aeroporto
de Congonhas, o reconhecimento merecido das pessoas que compareceram. Foi
possível ver no olhar de cada uma o sentimento de emoção com a beleza retratada
pelas mãos do artista em cada tela. E muitas delas disseram que estavam diante
de um dos maiores artistas plásticos desse século.
No texto de apresentação o curador da
exposição, Ivan Lima, foi claro ao escrever: “Muitos irão dizer que o artista plástico João Paulo de Melo tem
influências de Picasso e Salvador Dalí, ou seja, do cubismo e do surrealismo.
Também irão dizer que o quadro da mulher que segura uma máscara nas mãos, que
está na capa do livro “A parteira”, do poeta Adenildo Lima, faz lembrar
Abaporu, de Tarsila do Amaral. Estas coincidências são apenas um ato da nossa
memória de buscar algo na história para poder explicar o presente. A verdade é:
João Paulo de Melo é um artista de múltiplas facetas”.
Sim,
João Paulo de Melo, realmente, é um artista de múltiplas facetas e, além de
tudo, um jovem de coragem, pois assim como muitos nordestinos que chegam a São
Paulo e passam por diversas dificuldades, não foi diferente com ele, trabalhou
de auxiliar de limpeza, porteiro, entre outras funções, até o momento que
decidiu largar tudo para se dedicar exclusivamente à arte.
João
Paulo de Melo é autodidata e, por outro lado, domina a técnica das artes
plásticas com maestria. É, sem sombra de dúvida, merecedor dos aplausos e do
reconhecimento que vem recebendo na cidade de São Paulo, inclusive com a
literatura, ao ter duas de suas obras nas capas do livro A parteira, supracitada, e Varal,
da poeta Maria Vilani.
Ao
ser perguntado qual foi o primeiro contato que ele teve com a arte, emocionado
diz: “Eu era apenas uma criança no
agreste nordestino, lá em Pernambuco, peguei uma lâmina de barbear do meu pai,
cortei uma madeira e fiz uma escultura, esse foi o meu primeiro contato com a
arte e nem imaginava que hoje pudesse estar recebendo o carinho de tantas
pessoas prestigiando o meu trabalho, é emocionante. Espero poder, através da
arte, despertar nas pessoas a sensibilidade humana nesta invenção do Ser da
obra de arte.”
A exposição fica até o dia 19 de julho, aberto
ao público das 11h às 16h, de segunda a sábado, conforme convite:
Adenildo Lima
2 comentários:
Hoje, 10 de junho de 2015, tive o prazer de passar pela estação Vila Madalena do Metrô de São Paulo e visualizar a linda exposição das obras de João Paulo de Melo sobre as Aves - por uma estética da natureza.
Fiquei por vários minutos apreciando o nível de detalhe das pinturas e me deliciei na delicadeza dos traços e no retratar magico do feminino e masculino em nuances muito sutis...
Pesquisando via google encontro esse blog fazendo referencia ao artista e me senti impulsionada a deixar o meu reconhecimento aqui.
Adoraria ter uma obra de João Paulo de Melo em minha sala de visitas.
Parabéns pela delicadeza de sua alma expressa em sua obra. Abs, Luciana Zanon (São Caetano do Sul - SP)
Olá, Luciana, boa tarde. Comentei com o artista João Paulo de Melo sobre o seu comentário. Ele ficou muito feliz e pediu para eu te agradecer pelo carinho expresso em suas palavras.
Abraços,
Adenildo.
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