DESCRIÇÃO DA OBRA:
João Paulo de Melo
Sem título, 2014
Óleo sobre tela
70cmX100cm
“Eu era apenas uma criança no agreste
nordestino, lá em Pernambuco, peguei uma lâmina de barbear do meu pai, cortei
uma madeira e fiz uma escultura, esse foi o meu primeiro contato com a arte e
nem imaginava que hoje pudesse estar recebendo o carinho de tantas pessoas
prestigiando o meu trabalho, é emocionante.”, diz o artista.
O
artista plástico João Paulo de Melo, natural de Jurema, Pernambuco, domiciliado
em São Paulo há um pouco mais de dez anos teve, na abertura de sua exposição Invenção Contemporânea do Ser, no
sábado, 7 de junho, na rua Pascal, 1127, Campo Belo, SP, próximo ao aeroporto
de Congonhas, o reconhecimento merecido das pessoas que compareceram. Foi
possível ver no olhar de cada uma o sentimento de emoção com a beleza retratada
pelas mãos do artista em cada tela. E muitas delas disseram que estavam diante
de um dos maiores artistas plásticos desse século.
No texto de apresentação o curador da
exposição, Ivan Lima, foi claro ao escrever: “Muitos irão dizer que o artista plástico João Paulo de Melo tem
influências de Picasso e Salvador Dalí, ou seja, do cubismo e do surrealismo.
Também irão dizer que o quadro da mulher que segura uma máscara nas mãos, que
está na capa do livro “A parteira”, do poeta Adenildo Lima, faz lembrar
Abaporu, de Tarsila do Amaral. Estas coincidências são apenas um ato da nossa
memória de buscar algo na história para poder explicar o presente. A verdade é:
João Paulo de Melo é um artista de múltiplas facetas”.
Sim,
João Paulo de Melo, realmente, é um artista de múltiplas facetas e, além de
tudo, um jovem de coragem, pois assim como muitos nordestinos que chegam a São
Paulo e passam por diversas dificuldades, não foi diferente com ele, trabalhou
de auxiliar de limpeza, porteiro, entre outras funções, até o momento que
decidiu largar tudo para se dedicar exclusivamente à arte.
João
Paulo de Melo é autodidata e, por outro lado, domina a técnica das artes
plásticas com maestria. É, sem sombra de dúvida, merecedor dos aplausos e do
reconhecimento que vem recebendo na cidade de São Paulo, inclusive com a
literatura, ao ter duas de suas obras nas capas do livro A parteira, supracitada, e Varal,
da poeta Maria Vilani.
Ao
ser perguntado qual foi o primeiro contato que ele teve com a arte, emocionado
diz: “Eu era apenas uma criança no
agreste nordestino, lá em Pernambuco, peguei uma lâmina de barbear do meu pai,
cortei uma madeira e fiz uma escultura, esse foi o meu primeiro contato com a
arte e nem imaginava que hoje pudesse estar recebendo o carinho de tantas
pessoas prestigiando o meu trabalho, é emocionante. Espero poder, através da
arte, despertar nas pessoas a sensibilidade humana nesta invenção do Ser da
obra de arte.”
A exposição fica até o dia 19 de julho, aberto
ao público das 11h às 16h, de segunda a sábado, conforme convite:
Adenildo Lima