segunda-feira, 4 de julho de 2016

Lucas Bueno nos presenteia com o Tinto, seu primeiro CD

O cantor e compositor Lucas Bueno lança o seu primeiro CD, Tinto, composto por dez faixas, pela gravadora Fina Flor, 2016. Conta com as participações especiais de Beatriz Rabello, Nina Wirtti, João Cavalcanti e Marcos Sacramento. E com um excelente trabalho instrumental: Gabriel Grossi (Harmônica), Caio Márcio (violão e guitarra semiacústica), Eduardo Neves (flauta e sax), Luis Barcelos (bandolim), Bebê Kramer (acordeom) e Rogério Caetano (violão 7 cordas, produção, direção musical e arranjos).


Com o CD Tinto, Lucas Bueno nos presenteia com o ritmo e a sonoridade suaves aos nossos ouvidos. É prazeroso ouvi-lo, pois é um trabalho extremamente cuidadoso, repleto de profissionalismo, amor e carinho pela música. Fica visível a dedicação do artista, cada faixa nos transmite um som harmônico, que caminha tenuamente pela essência poética, e isso chamo de arte.

Lucas Bueno, ao meu ponto de vista, sutilmente visita a Bossa Nova. Mas não é Bossa Nova. É ele mesmo com sua característica e estilo. Um olhar musical que nos faz viajar na linha do tempo, isto é, um passeio pela sonoridade da música brasileira, considerada uma das melhores do mundo. Porque ele, nesse CD, se apresenta com maturidade. Poucos artistas conseguem, logo de imediato, ou seja, no primeiro trabalho, mostrar firmemente o seu estilo com maestria.


E é o estilo que diz quem é o artista para o público, pois ele é a essência provinda da luta e da batalha cotidiana traçadas por todos que procuram se aventurar no mundo da arte.  Falo isso por perceber que o CD Tinto deixa muito claro a conjuntura musical do trabalho do cantor e compositor Lucas Bueno, ao convidar profissionais de excelente qualidade da cena musical que, como resultado final, chega às nossas mãos como um presente, e é, para quem aprecia a boa música.

E como ouvinte e apreciador da boa música que sou, destaco aqui a faixa 4, Arlequim. Assim como as outras, ela é suave, gostosa de se ouvir, um acalento aos nossos ouvidos, e conta com a participação especial de Beatriz Rabello, com sua voz doce e sensível, no sentido poético de se falar, à música.

Assim como a canção, Eu que canto pra sereia, faixa 9 do CD, que discorre pelos sonhos de uma menina que queria viver a beleza da arte. E aqui entre nós, quem não quer viver a beleza da arte?

Agora aproveito e deixo a dica para quem aprecia a boa música: o CD Tinto, do cantor e compositor Lucas Bueno...

Adenildo Lima

Observação: As fotos foram tiradas da página do facebook de Lucas Bueno.

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