sexta-feira, 21 de março de 2014

Revista Cult entrevista a poeta Maria Vilani



A Revista Cult, nº 188, ano 17, deste mês de março de 2014, entrevista uma das mulheres mais importantes da nossa contemporaneidade, principalmente pela sensibilidade humana que ela tem e é, o que tão pouco encontramos no nosso dia a dia.

 O nome dela é Maria Vilani.

Maria Vilani é mãe, é poeta, é professora, é ativista cultural, é filósofa, é Mulher. Nessa entrevista conhecemos um pouco desse ser ilustre que habita entre nós. Ela como poeta, costumo dizer, inclusive falo para ela mesma, que a sua poesia está no mesmo lugar que se encontram os poemas das grandes poetas como Cecília Meireles, Adélia Prado e tantas outras mais. E para mim ela é, sem sombra de dúvida, uma das maiores poetas deste século 21.

A entrevista concedida por ela para a Cult é pura poesia. Existe nas palavras um mar denso de essência: “Não existe arte da periferia, não existe poeta periférico. Existe arte, existe poeta. Só que, para você pular algumas barreiras e chegar do outro lado do mundo, você precisa da moeda. Até o ato livre de ir e vir não é tão livre quando você não tem a moeda para pagar a condução”.

 Maria Vilani é uma voz que vai além dos muros, muitas vezes impostos pelo próprio sistema capitalista que tanto a sociedade almeja. Ela fala da arte como uma voz universal, e é: “A arte chega no recôndito da alma, onde nenhuma outra expressão pode chegar”, diz. “Nós precisamos fazer arte para promover o ser humano porque a arte emerge do ser”.

Maria Vilani nessa entrevista fala de sua vida de mãe, de sua luta há mais de vinte anos, na região do Grajaú, na zona sul de São Paulo, à frente de diversos movimentos artísticos e culturais, fala dos seus três livros publicados, entre eles, “Varal”, livro de poemas publicado em 2012, pela editora da gente. E fala de um sonho especial: “Eu sonho com o dia em que as pessoas se acolham mutuamente, independente da classe social, do poder aquisitivo e do poder intelectual”.

Maria Vilani é verso e se versifica nos versos de sua poesia: “Eu queria ser simples/ Como as pombas/ Que beliscam migalhas/ Atiradas ao chão”, do poema “Apenas uma pomba”.

É uma excelente entrevista, vale a pena conferir!

Adenildo Lima




Varal
Maria Vilani
editora da gente
128 páginas
R$ 30,00

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