quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Momentos distraídos

Na vida existe o Outro e o Eu. Quando aprendemos a respeitar as individualidades e particularidades de cada um. Podemos também dizer que no Eu existe um ser que pode ser chamado de humano.

Adenildo Lima

domingo, 13 de outubro de 2013

CONVITE PARA O LANÇAMENTO DE MAIS UM LIVRO MEU

 Sinopse:  
A parteira, a meu ver, é o Grito Social mais urgente, depois de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto; e Poema Sujo, de Ferreira Gullar, que li até hoje. É uma narrativa artisticamente trabalhada! Modestamente eu sei reconhecer o valor de uma obra literária. Este poema é de uma riqueza inigualável! Em todos os aspectos, parece que nasceu do jeito que se lê, não me parece ter um desleixo, um excesso.

Dias Miranda - Escritor e dramaturgo


O livro "A parteira" é um poema narrativo, composto por quatro cantos, tem como predominância os versos decassílabos. O poema "A parteira" compõe o livro de 124 páginas.


O livro "A PARTEIRA", tem sinopse do escritor e dramaturgo DIAS MIRANDA. Prefácio de ISABEL DE ANDRADE MOLITERNO, mestre e doutora em letras pela Universidade de São Paulo - USP. Posfácio de MARIA VILANI, poeta, filósofa, educadora e ativista cultural. Apresentação (texto que compõe as orelhas do livro, de SANDRA MENDES, mestra em Filologia e Linguística Portuguesa (UNESP - ASSIS). Capa e quatro ilustrações do artista plástico JOÃO PAULO de MELO. E revisão de DAMI GLADES MAIDANA BAZ, mestra e doutora pela Universidade de São Paulo, USP.

Natália

Natália, mesmo depois de tanto tempo guardo o sabor do seu beijo e o cheiro de sua pele. Cheiro de sexo adentrando as narinas, levando-nos ao extremo do prazer. A vida é prazer, Natália. E não podemos deixar que o fogo que liga a chama de um lado par ao outro se apague. Hoje sinto sua falta. Mas é apenas uma falta, sei que não se pode ficar a vida toda com a mesma pessoa. Pode? Gosto mesmo dos amores múltiplos, e isso não quer dizer que eu não sinta falta dos amores vividos.

adenildo lima

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lançamento de mais um livro meu

Boa tarde a todos e a todas! No final da próxima semana teremos a divulgação do dia, do horário e do lugar do lançamento de mais um livro meu, A PARTEIRA. Desde já conto com a presença de todos e de todas. Tenham um excelente final de semana...

adenildo lima

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Aprendendo a admirar as pedras

Um dia eu falei que estava admirando o sorriso das pedras. E elas sorriam mesmo para mim, você pode até não acreditar, mas é verdade. Observei a água brotando por suas entranhas. E a água era doce. Amarga mesmo era a lágrima de alguém que caía.

Vi a menina deitar sobre a pedra. E a pedra recebeu o seu abraço. E vi o sorriso estampado numa gravata recusar o abraço da criança. Vi tantas coisas. Vi! Só não vi o sorriso estampado, que eu esperava, da menina na passarela, em seu olhar.

Na passarela da vida existem tantos olhares fingidos. Mas estou feliz por ter visto o sorriso das pedras.

adenildo lima

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Jardim sem flores

Meu amor, a vida é um lapso num piscar de olhos. Se você não souber aproveitar as coisas mais simples; diga-se de passagem, não viveu. A poesia da existência não está numa gravata ou nos brincos de pérolas. Não, não está. Bens materiais podem ser uma chave para o teu precipício, que dão o nome de depressão, angústia, vazio.

Que bom seria se aprendêssemos a olhar no olhar do outro de igual para igual. Se víssemos o outro como um reflexo de nós mesmos, e isso não quer dizer que sejamos o outro. Não, o outro é o outro, não somos melhores do que ele em nada, a não ser que amemos um pouco mais. Tudo o que não é eterno não passa de um lapso. E o que é eterno?

A arte, por exemplo, é algo do artista, mas separado dele. Citamos o poeta. Sem demagogia, o poeta é um deus, disso acredito que não haja dúvidas. Afinal, o que é arte se nela não tiver poesia? Tudo bem, eu sei que uma coisa não tem nada a ver com a outra, ou tenha, talvez, sei lá. Mas é a poesia que é eterna, não o poeta, pois a eternidade do poeta reside em sua obra.

Meu amor, é preciso colher a essência das flores, não as flores. Para que servem as flores se nelas você não souber colher a essência? E não esqueça que o importante das flores não são as pétalas, são os espinhos.

Estranho, né? Eu também acho... Mas o que é a vida mesmo?

adenildo lima